segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

SERRAS CATARINENSES

Normalmente, quando falamos em Serras Catarinenses queremos nos referir a duas serras bem peculiares, localizada em Santa Catarina, Sul, Brasil. A razão da fama está relacionado a sua beleza, natureza, história e aventura. A primeira, e mais conhecida, é a Serra do Rio do Rastro:


A segunda, não tão famosa como a primeira, mas com tamanha beleza e história é a Serra do Corvo Branco. 



No entanto, nesta região (Lauro Muller e Urubici) há muito mais para conhecer e visitar como:

Morro da Igreja:



Cachoeira do Avencal:


Gruta Ns. Sra. de Lourdes:


Inscrições Rupestres:


...Gastronomia e muito mais!

Fomos até lá, conferir tudo isso de perto. Segue nossa experiência, algumas pesquisas que fiz e compartilho sobre as Serras Catarinenses: 

sábado, 27 de fevereiro de 2016

PRIMEIRO DIA - VIAGEM E MORRO DA IGREJA - 30/10/2015

Chegou o grande dia da viagem! Como organizei tudo com certa antecedência, pude avaliar com calma o que levaria. 


Snoopy, meu fiel escudeiro

Partimos de Sorocaba às 16h30. 

Filipe, Luis, Edna, Claudia Jak e Adão



Chegamos a loja Kepp's Bike, em Jundiai, e decidimos tomar um café enquanto aguardávamos o ônibus chegar. 

Misa, Edna e Claudia Jak
Logo o busão chegou com o restante da galerinha mais doida. Aqui começaria uma longa e fraterna viagem!

Da esquerda para a direita: Misa, Adriana, Glorinha (abaixo) Miriam, Edna, Ana Gigante, Edilaine, Silmara, Pat Lene (ou Pat Lee), Claudia e Jo 

Da esquerda para a direita - Jessie, Fernando Cobbos Fernando,Luis. Filipe e Marcos.
Jessie, nosso amigo que organizou tudo, aproveitou o caminho para nos dar importantes informações, como por exemplo, a forma correta de pronunciar seu nome: Géciiiii, nada de Gessi sabonete rsrs. Sinto muito mas já era tarde... passei os próximos dias chamando ele de 'Gecí'. Ele nos entregou as camisetas que usaremos na Serra do Rio do Rastro (momento feliz :D - valeu Maia e Lucimar!)

 


A viagem seguiu muito confortável.  


No posto em Registro nos aguardavam Rodney e Nívea, que juntaram-se a nós. 


Glórinha, a palhaça, surpreendeu a todos com seu pijaminha bem engraçado! Foi a maior risada. A pessoa é tão desprendida que desceu do ônibus vestida assim e 'causou'!


Chegamos em Urubici próximo das 11h. Almoçamos em um restaurante bem legal e, na sequência, seguimos para a pousada. 






Como o nosso objetivo era aproveitar cada segundo, seguimos para os quartos, nos trocamos e seguimos para o famoso Morro da Igreja. 


O Morro da Igreja, localizado na cidade de Urubici, dista 14 km do centro da cidade e pertence ao Parque Nacional de São Joaquim. Possui o terceiro cume mais alto de Santa Catarina, com 1.822m de altura. 


MORRO DA IGREJA 

De acordo com o site 'Mochila Mundo a Fora', de Juliana Faria, o termo 'morro' é muito singelo ante a pirambeira de 14 km até o mirante dentro do parque, onde é possível ter a melhor vista! Trata-se de um passeio imperdível e de 'fácil acesso', quando o tempo está bom, pois a subida é asfaltada. Muitos sobem correndo ou de bike, mas também é possível chegar de carro. 

Uma das características mais interessantes do local, do meu ponto de vista, são as baixas temperaturas em todo inverno que, invariavelmente,  neva. Em 29 de junho de 1996, foi registrado uma temperatura mínima de 17º C negativos. Isso é simplesmente espantoso para um país 'tropical'! Por ali, o vento é intermitente, dando a sensação de frio ainda mais intenso

O morro sedia uma base aeronáutica (Cindacta II), que controla o espaço aéreo de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
A entrada no parque, embora seja franca, é também controlada, sendo necessário solicitar autorização prévia concedida por meio do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), localizado no centro de Urubici (Rua Felicíssimo / Rua Sobrinho, 1.542 / atrás da Av. do Banco do Brasil - Fone - 49 3278-4994). Após fornecer seus dados pessoais, cada pessoa receberá uma pulseira, junto com algumas instruções, que dá direito de acesso ao Parque Nacional de São Joaquim. Programe-se para resolver esta parte burocrática o mais cedo possível, já que o número de pulseiras liberadas por dia é limitado. 

Engana-se quem pensa que ao chegar a exatos 1.822m de altitude, no mirante do parque, encontrará uma igreja. De lá, é possível visualizar um vale e escarpas, além da maravilhosa Pedra Furada, razão do nome 'Morro da Igreja', já que a pedra assemelha-se a uma capela. Esta rocha, com uma fenda de 30 metros de circunferência, encontra-se incrustada em meio a uma extensa área verde e montanhosa. 




Outra particularidade interessante, deste maravilhoso lugar, são suas lendas de tesouros enterrados a seu lado que, de tempos em tempos, fazem surgir histórias na região, dando conta que alguém encontrou um cofre, caixa ou arca com ouro, em suas imediações. Mas, certamente, a lenda mais antiga sobre o tesouro é a dos padres jesuítas, que teriam escondido quarenta cargueiros de ouro e prata junto a janela da Pedra Furada, antes de serem expulsos pelos índios. Será?!? rs

E viva o Brasil!


NOSSA EXPERIÊNCIA

Bom, estava bem ansiosa e com certo medo de não conseguir. Havia recebido de Jessie a altimetria e realmente era bem íngreme. 


A única vantagem é que sabíamos que o percurso seria em asfalto, o que facilita um pouco. 

Iniciamos todos juntos mas, rapidamente, cada um seguiu seu ritmo. 





Eu estava com pneus lisos, o que facilitou um pouco. Filipe ficou para trás para ajudar a Edna com seus freios, que estava com problemas, e depois para dar um apoio a Glórinha. Fui subindo devagar e sempre. Logo me distanciei deles. Tentei por vezes parar e esperar mas o vento gelado me deixava com frio. Por isso, preferi subir e aguardar lá em cima. 

A paisagem é simplesmente perfeita!




Imersa em meus pensamentos, mantendo um ritmo cadenciado, praticamente nem percebi os quase 30 km, desde a pousada, e os 15 de subida que pude fazer em exatos 2h45. Vibrei muito quando li a placa alertando que estava a apenas 1 km do mirante. 



Quando terminei os últimos metros e pude avistar a maravilhosa Pedra Furada, senti daqueles arrepios que sobem dos pés a cabeça, explodindo em emoção! Só pude agradecer... agradecer por estar ali, por ter conseguido... agradecer a criação, a visão, a oportunidade... agradecer, agradecer, agradecer... infinitamente!




Mas, após a adrenalina baixar um pouco, senti o vento gélido da montanha e percebi o quanto estava frio. Creio que a sensação térmica estava próximo aos 10º C. Por isso, peguei o corta vento e uma proteção de rosto que havia trazido para vestir. Permaneci ali, apreciando toda a beleza até que, pouco a pouco todos foram chegando. 





Após este delicioso passeio, ainda pudemos compartilhar momentos maravilhosos com todos, em nosso jantar que, como não poderia também deixar de ser, foi perfeito! 






Obrigada Vida!



Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_da_Igreja
http://www.oswaldobuzzo.com.br/Home/serras-catarinenes/02o-dia---trekking-em-uribici-sc
http://mochilamundoafora.com.br/2015/06/urubici-explore-a-regiao-serrana-de-santa-catarina/